quarta-feira, 12 de maio de 2010

Novos Estados Brasileiros até 2015

Novos Estados Brasileiros até 2015



Uma nova divisão política do Brasil está em tramitação no Congresso, e deve ser concluída até 2015 com a criação de 18 estados em todas as atuais regiões do país. Dentre essa nova divisão, todos os 26 estados e o Distrito Federal permanecerão existentes, porém alguns terão modificações territoriais como a saída para o mar no Estado de Minas Gerais (anexando parte do atual Espírito Santo) e o aumento dos litorais dos Estados do Paraná e Piauí. A cidade do Rio de Janeiro será emancipada do atual estado, juntamente com sua região metropolitana e baixada fluminense (exceto a cidade de Niterói), tornando-se a única cidade-estado do Brasil. O Maranhão dividido em duas partes, será conhecido como Estado dos Lençóis na parte norte e como Maranhão na parte sul. As atuais cinco regiões brasileiras serão modificadas, com a extinção das regiões Centro-Oeste e Sudeste e a criação das regiões Leste, Oeste e Noroeste.



Os novos estados serão, pelas atuais regiões:

Região Norte: Estados do Rio Negro [RI], Solimões [SO] e Juruá [JA] (divididos do atual Amazonas), Tapajós [TA] e Carajós [CR] (atual Pará) e Oiapoque [OP](região norte do Amapá e pequena faixa do extremo norte do Pará).



Região Nordeste: Estados do São Francisco [SF](faixa que divide os atuais Estados do Alagoas e Sergipe até a Foz do Rio São Francisco e extremo norte da Bahia), São Francisco do Sul [SS](oeste da Bahia e extremo norte mineiro), Gurgueia [GU](sul do Piauí), Fernando de Noronha [FN](emancipação do arquipélago do Estado de Pernanbuco) e Lençóis [LE](parte norte do Maranhão atual).





Região Centro-Oeste: Estados do Araguaia [AR](norte de Mato Grosso), Pantanal [PN](oeste e norte do Mato Grosso do Sul e extremo sudoeste do Mato Grosso) e Planalto [PL](nordeste de Goiás).



Região Sudeste: Estados do Triângulo [TR](atual região do Triângulo Mineiro, localizado no "nariz de Minas"), Campos [CA](norte do atual Estado do Rio de Janeiro), Guanabara [GB](demais áreas do Estado do Rio de Janeiro, com excessão do norte e da atual capital) e Rio de Janeiro (emancipação da cidade do Rio de Janeiro, sua região metropolitana e baixada fluminense transformando-a na única cidade-estado do Brasil).



Região Sul: Estado do Iguaçú [IG](oeste paranaense e catarinense e pequena faixa do extremo sul do Mato Grosso do Sul).





Veja no mapa a nova divisão política do Brasil que entrará em vigor até 2015:



http://infobrasil2.blogspot.com/2010/02/novos-e...iro-ate-2015.html


http://www.vcfaz.net/topic117550.html

2 comentários:

  1. Amigo,

    não creio que a quantidade de Estados influenciará no desenvolvimento do país. Isto porque "o país" é feito de "gente". Ou seja, onde tem gente há Brasil, onde não tem há mato ou fauna a ser preservado mas que não serve para arrecadar tributo e reverter em pão para a sua mesa ou a minha, muito menos escola para nossos filhos.

    Primeiramente, a criação de Estados representa um ônus financeiro imenso para a União. Ou seja, todos os demais Estados (os contribuíntes) pagarão pela criação do(s) dito(s) cujo(s). E receberão menos por conta da partilha. Em alguns lugares, onde não tem nada senão algumas capivaras e lobos-guará não extintos, ou repiso, mato, o "novão" recerá recursos para nada, um recurso que faltará para localidades mais populosas.

    A criação de Estados é argumento político-eleitoreiro, é é bem provável que 'cole' melhor no Norte e Nordeste, porque persevera a ignorância sobre o assunto e aumenta a proporção de recursos destinado aos cabos eleitorais do partidão que está no governo.

    Não duvido que este projeto não seja o último, e que até essa tralha sair do poder teremos muitas leis similares para aumentar a proporção de deputados e senadores "associados" no Congresso.

    Os mais humildes precisam de educação, até para perceber a verdade (não tão direta, que leva em conta outras varáveis além da ideológica ou imediata) do que estou dizendo.

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  2. Ps. Os EUA não se desenvolveram porque criaram Estados. Criaram Estados porque se desenvolveram. Desenvolvimento é o Estado centrar suas ações nos indivíduos, na capacidade de criar empreendimentos e criar empregos, multiplicar a riqueza, elaborar a matéria prima coisa e pessoa. Monte uma pizzaria e saberá das dificuldades imensas de burrocracia brasileira. Diria, ideológicas, algo que vai meio à força porque na falta de emprego as pessoas tendem a empreender e percebem que o discurso "empresarial", "burguês" ou "imperalista" é correto e não ideológico.

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